A ansiedade pode ser definida como um sintoma típico que se manifesta em alguém que espera muito por algo, que cria uma expectativa diante de uma situação. É essa angústia para que a final da Libertadores da América comece logo que os jogadores do Grêmio estão tentando controlar. A dois dias do primeiro duelo decisivo diante do argentino Lanús, a meta é focar ao máximo nos últimos treinamentos e não deixar que a ansiedade ultrapasse os limites.
“Claro que, em uma final de Libertadores, a ansiedade é grande. Nervosismo nem tanto, a maioria dos jogadores são experientes e acostumados a decidir títulos. Mas a ansiedade é a mesma de um garoto de 17 anos”, diz o lateral-direito Edílson. Nesse domingo, pouco antes do time alternativo enfrentar o Santos na Vila Belmiro, Renato Portaluppi comandou um treinamento no CT Luiz Carvalho. Hoje e amanhã, a equipe trabalha na Arena, com parte da atividade fechada para a imprensa.
“Estamos com um foco muito grande, trabalhando muito sério para estarmos prontos na quarta-feira”, acrescenta Edílson. O lateral, a exemplo do que já havia destacado Renato Portaluppi, acredita que não há muito o que mudar na estratégia de jogo para a decisão. “Temos que fazer aquilo que fizemos na maior parte da temporada. Não tem que mudar o jeito de jogar e nem de treinar, mas claro que uma jogada de bola parada, por exemplo, pode trazer algo a mais e é sempre bem-vinda em uma hora como essa”.
Fonte: Correio do Povo