Essa variação cambial gera expectativa de aumento nos lucros dos frigoríficos. Além disso, para o consumidor brasileiro, o preço do porco se mantém estável desde o início do ano.
"Durante este ano nós não tivemos variações nenhuma praticamente, preço estável tanto à nível de custo, como para o consumidor também", afirma o gerente de varejo Waldemar Seger, que trabalha em uma rede de Santa Rosa, no Noroeste do Rio Grande do Sul, responsável pela venda mensal de 50 toneladas de carne suína.
Mas por outro lado, essa mesma alta do dólar, que favorece as exportações, prejudica os criadores, por conta do aumento dos insumos. "Estão subindo, e o nosso produto desvalorizou, então não estamos mais conseguindo fechar essa conta", afirma o suinocultor Clairton Schardong