Esporte: Inter carrega peso de 2016 e se fecha para superar vaias no início do ano.
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Publicado em 06/02/2017

O fator local geralmente é uma das vantagens de ser mandante no futebol. Jogar em casa é sinônimo de conhecer o palco e ter o apoio da torcida. Mas, para o Inter, em algumas ocasiões isso tem sido um peso a mais, por conta das dificuldades da temporada passada, que culminou com o rebaixamento à Série B. O técnico Antônio Carlos Zago procura fazer os jogadores se acostumarem com as cobranças e apupos da torcida, mas também recomenda aos que não quiserem ser vaiados para que procurem outro esporte. 

Alguns nomes são alvos dos colorados de maneira especial. É o caso de Paulão e Fernando Bob nas últimas partidas. O zagueiro foi vaiado na vitória sobre o Brasil de Pelotas, pela Primeira Liga. E o volante ouviu apupos na derrota para o Novo Hamburgo, neste sábado – além deles, o time todo também ouviu reclamações após o apito final. Zago, entretanto, não irá se furtar de escalá-los quando achar que deve. 

– São jogadores que fazem parte do elenco. São jogadores que estão no dia a dia. Todos estão tendo oportunidade. É um início de trabalho, sei que o torcedor está machucado com o que aconteceu ano passado, impaciente como nós vimos também em relação a alguns jogadores. Mas são jogadores do Inter. Quando entram em campo, procuram fazer tudo certo. Às vezes erram, não estão em um dia bom, erram além da conta, mas são jogadores do Inter – destacou o técnico.

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