Universidades federais amargam com a crise nas finanças públicas
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Publicado em 01/08/2017

O corte nos repasses do Ministério da Educação (MEC) para o Ensino Superior vem afetando as universidades federais. No Rio Grande do Sul, seis instituições viram seus orçamentos serem enxugados sem aviso prévio. Como resultado desse contingenciamento, estão o abandono de projetos de expansão e a redução nos serviços terceirizados como segurança e manutenção.

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) sofreu uma queda de R$ 15 milhões na cobertura das despesas de custeio e capital. Em 2016, o recurso chegou a R$ 193 milhões. Neste ano, o valor está em R$ 178 milhões — sendo R$ 165 milhões para custeio e apenas R$ 13 milhões para despesas de capital, isto é, investimentos. Mas além do corte orçamentário, o governo ainda decretou um contingenciamento de 10% nas despesas de custeio e 30% de capital. Com isso, de acordo com nota oficial da UFRGS, a queda atingirá mais de 25%.

A situação se repete em outras instituições de Ensino Superior bancadas com verba da União. Em abril, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), por exemplo, reduziu 27 dos cem postos de vigilância no campus. E ainda está avaliando novas medidas para otimização dos recursos.

A Universidade Federal do Rio Grande (Furg) trabalha com um orçamento 6,7% menor neste ano. Conforme a reitora Cleuza Dias, era esperado um crescimento de 7% no orçamento em relação ao ano passado.

 

 Fonte: ZH

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