O Incêndio que atingiu a unidade de plásticos e derivados da sede da Marcopolo em Caxias do Sul, na Serra do Rio Grande do Sul, fez com que a fábrica suspendesse parcialmente a produção e dispensasse 4,5 mil funcionários até o fim de semana. A empresa é a maior fabricante de carrocerias de ônibus da América Latina.
As unidades Ana Rech e Planalto ficarão paralisadas e, de acordo com a empresa, a semana que é mais curta em razão do feriadão de 7 de Setembro será aproveitada para avaliar impactos, medidas a serem tomadas e programar a produção para a próxima semana.
"Sobre férias coletivas, não temos uma posição ainda, precisamos entender melhor o que aconteceu e definir isso nas próximas semanas. O mês de setembro, por ter esse acontecimento, vai ser mais difícil, mas a gente espera avançar e em outubro a situação estar normalizada", afirma o diretor-geral da Marcopolo, Francisco Gomes Neto.
As causas do incêndio ainda são apuradas. Durante a tarde desta segunda-feira (4), equipes do Instituto Geral de Perícias (IGP) e fiscais da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) estiveram no local. O pavilhão de seis andares onde eram fabricadas peças de plástico e fibra usadas na montagem dos ônibus foi destruído pelo fogo que teve início na tarde de domingo (3). Os funcionários da limpeza que estavam no local conseguiram sair rapidamente e ninguém se feriu. As chamas foram controladas no início da noite.
A empresa afirma que "apesar de o ônibus ser composto predominantemente por estrutura em aço e chapas de aço e alumínio, os componentes plásticos são itens relevantes para o acabamento dos produtos e, por isso, a paralisação na sua fabricação pode afetar a produção e montagem do veículo".
Ainda assim, a Marcopolo garante que "pelo fato de o incêndio ter ocorrido em uma unidade que fica separada da linha de produção de ônibus, nenhum veículo pronto ou em fabricação foi atingido, assim como também nenhum chassi que estava aguardando a programação para entrar em linha".
Fonte: G1